Cada espécie apresenta uma característica marcante, podendo ser o seu tamanho, formato de cabeça, padrão de coloração e outros.
Em especial, todos os bagres não apresentam escamas, o que os torna conhecidos como peixes de couro. Ocorre também a presença de espinhos nas nadadeiras peitorais e na dorsal. São dotados de barbilhões localizados próximos a boca, que tem função tátil e de receptor químico para detecção de alimentos.
Dois dos principais bagres ligados a pesca esportiva são o Surubim Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e o Surubim Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum). O Pintado é natural da Bacia do Prata, Uruguai e São Francisco, sendo reconhecido pelas pintas espalhadas pelo corpo. Apresenta um porte grande, podendo chegar aos 70 quilos. Devido a uma melhor política de preservação, a Argentina é um dos principais points de pesca dos maiores exemplares.
Já o Surubim Cachara é natural da Bacia Amazônica e apresenta um porte bem menor, e um padrão de estrias, e não pintas, espalhadas pelo corpo.
O cultivo destas espécies em cativeiro levou a ocorrência de cruzamentos entre as duas linhagens, originando um tipo de bagre que apresenta tanto pintas como estrias, sendo denominado Pincachara.
Assim, nos pesqueiros aqui do sudeste, encontramos principalmente os pintados e as pincacharas predominantemente.
Os bagres são peixes carnívoros, e portanto, aposte em iscas vivas como a minhoca, o minhocoçu, pequenos peixes vivos, postas de peixes e até iscas artificiais que imitam pequenos peixes. Nos pesqueiros, estas iscas ditas acima funcionam bem, mas uma isca coringa é a salsicha, que pode ser utilizada no fundo, ou flutuando, condição onde se obtem mais sucesso de capturas!