A posição, formato e o tamanho da boca podem dizer muita coisa sobre um determinado peixe.
Grandes predadores tendem a ter bocas maiores que espécies onívoras. A presença de dentes é variada, e nem sempre está associada ao tamanho.
De acordo com a posição da boca, o comportamento alimentar pode ser interpretado. Um peixe que tem a boca em posição superior, como a Barracuda, gênero Sphyraena, tem o hábito de caçar pequenos peixes que estão localizadas na superfície, acima dela.
Já peixes com boca em posição inferior, tem o hábito de caçar presas que estão abaixo, normalmente no substrato, como crustáceos e moluscos. A Corvina (Argyrosomus regius) é um bom exemplo.
A posição de boca mais comum é a terminal, localizada em posição mediana no focinho, e geralmente protusiva. É o caso do Lambari do rabo amarelo (Astyanax bimaculatus). Estes animais tem o hábito de se alimentar na coluna d'água, em busca de partículas alimentares.
Dessa forma, observamos que as espécies que encontramos nos dias de hoje evoluiram de diversas formas, o que permite que aproveitem da melhor forma o nicho ecológico que habitam.
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