Fig. 1: Pirarara capturada em pesqueiro do interior de São Paulo.
A Pirarara, de nome científico Phractocephalus hemioliopterus, é natural das Bacias do Araguaia/Tocantins e Amazônica, sendo uma espécie amplamente distribuida nos rios da região norte do país.
Fig. 2: Bacias Amazônica e Araguaia/Tocantins, respectivamente, área marcada com estrela e área em vermelho
Como a maior parte dos bagres, a Pirarara possui o hábito de alimentar-se de outros peixes, mas é considerada onívora, atacando crustáceos, frutos e carcaças. Habitam canais e poços de rios, onde ficam a espreita de possíveis vítimas, como piranhas e outros peixes. Também é possível encontrar indivíduos em locais rasos dos rios, as chamadas praias, principalmente ao anoitecer, momento em que as capturas aumentam bastante.
Para capturá-la, aposte em pedaços de peixes, como a cabeça de Traíra e de Piranha. Nos pesqueiros, aposte também nos pedaços de peixe ou até Tilápias vivas de até 1 quilo, iscadas pelo dorso. Eu mesmo já capturei uma Pirarara de 28 quilos utilizando uma Tilápia viva de mais ou menos 1,2 quilos em um pesqueiro do interior de São Paulo.
Devido ao porte, e uma musculatura bastante desenvolvida, as brigas com esse peixe são muito fortes, então necessitamos de equipamentos de pesca pesada, com varas de 70 libras e carretilhas ou molinetes abastecidos com linha 0,80mm para mais.
Se você tiver a oportunidade de pescar esta espécie, prepare-se para uma luta memorável e que o seu corpo vai se lembrar por alguns dias devido ao esforço!
Segue aqui a foto de um amigo pescador, o Márcio Ferreira, que capturou esta bela Pirarara durante uma pescaria noturna em 28/03/2013 no Pesqueiro Castelinho, interior de São Paulo. A isca utilizada foi pedaço de Tuvira. Parabéns Márcio!
Fig. 3: Pirarara fisgada pelo Márcio Ferreira
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